E hoje o tema é: Cama Compartilhada
Aqui em casa não tem muita regra não, quando pequeninos e enquanto estava amamentando, eles sempre dormiam na nossa cama. Eles pareciam dormir muito melhor juntos de nós, acredito que pelo calor e todo amor que esse contato físico proporciona. A Leela quando bebê não estava dormindo muito bem em nosso quarto, parecia que nós atrapalhávamos o sono dela quando íamos dormir ou quando acordávamos, então com 4 meses decidi passar ela para o quarto dela. Eu fazia toda a rotina da hora de dormir, banho, massagem, historinha, música bem calma e relaxante e deu muito certo, ela começou a dormir bem melhor. Quando ela acordava eu a trazia para nossa cama e com o passar do tempo ela começou a acordar menos, até acordar apenas 1 vez na noite e daí eu a amamentava na poltrona do quarto dela mesmo. Já o Nicholas ficou em nosso quarto até os 6 meses. Ele ficava no cesto moisés, depois num mini bercinho que ficava bem grudado em nossa cama. Mas muitas vezes que ele acordava durante a noite eu o amamentava deitada na cama mesmo e nós dormíamos assim, abraçadinhos. Todos os dois às vezes acordam durante a noite porque estão doentinhos, ou assustados, ou tiveram pesadelo, e eu não me importo em trazê-los pra nossa cama, é muito gostoso dormir com eles. Eu acredito que cama compartilhada é muito saudável. É contato físico, amor, carinho, o conforto e a segurança que são tão importantes para o desenvolvimento da criança. Existem várias pesquisas científicas que comprovam os benefícios do contato físico, e da necessidade que os bebês e crianças têm desse contato, da atenção, do amor e do carinho dos pais. Portanto não acredito em regras, cada pai e mãe sabe e sente o que é melhor para seus filhos. Alguns bebês precisam desse calor e desse contato por mais tempo, e acho que os pais não devem se preocupar em passar o bebê muito cedo para o berço ou para o outro quarto. Acho que o mais importante é escutar os desejos de nossos filhos, perceber suas necessidades e tentar supri-las da melhor forma possível. Cada criança tem seu tempo, e precisamos respeitar isso. Muito mais cedo do que esperamos eles ganham sua independência e nós é que sentimos falta dos tempos em que queriam ficar 'grudadinhos'. ;-)
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